i Seminário “Cariri Paraibano: Território Articulado como Espaço de Cultura, Desenvolvimento e Cidadania”
PROGRAMAÇÃO :
Local: Auditório "Artes do Povo" - ULT
09/12/2010
Reunião Estratégica da Rede de Pontos de Cultura da Paraíba – 14h às 18h
10/12/2010
05h – Alvorada – Filarmônica de Taperoá e Boa Vista;
06h30 – Cavalgada – Concentração e saída do Parque de Exposição;
08h – Credenciamento; Auditório “ Artes do Povo “
08h30 – Abertura Oficial do Evento com a Orquestra Sanfônica do Cariri, Filarmônica de Taperoá e Boa Vista
09h – i Seminário “Cariri Paraibano: Território Articulado como Espaço de Cultura, Desenvolvimento e Cidadania”
Mesa de Abertura com os representantes do :
SEBRAE PB – Superintendente Luiz Alberto Amorim
ULT - Balduino Lelis de Farias
BNB – Superintendente Francisco Carlos Cavalcanti
GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA - Secretario de Cultura David Fernandes
PREFEITURA DE TAPEROÁ – Prefeito Deoclécio Moura
MINISTÉRIO DA CULTURA - Secretaria de Articulação Institucional Silvana Meireles
10h Palestra de abertura
Identidade, imaginário e cultura
Com Ariano Suassuna – um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, é um defensor militante da cultura do Nordeste. foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões. Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.
12h30 – Almoço
14 h Painel 1 - Cultura, inclusão social e desenvolvimento territorial
A economia da cultura tem ocupado cada vez mais espaço nas discussões contemporâneas, dialogando com temas como desenvolvimento, políticas públicas, sustentabilidade, turismo, diversidade cultural, meio ambiente, gestão cultural e direitos de propriedade intelectual. A economia da cultura tem importância fundamental para que a sociedade consiga garantir o reconhecimento da cultura como um meio de desenvolvimento regional. Investir nos talentos, na criatividade, na identidade e na geração de emprego, renda e inclusão socioeconômica deve ser uma das metas das políticas públicas de todos os níveis de governos. Incentivar o debate e fomentar a reflexão dinâmica e colaborativa sobre economia, cultura e desenvolvimento regional sustentável é uma tarefa que mobiliza a sociedade em suas diferentes representações.
Com o Prof. Frederico Lustosa - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE, Lisboa) e da École Superieur de Commerce de Paris (ESCP Europe) e professor colaborador da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Graduado como Bacharel em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC, 1979), em Fortaleza, é também Mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV, no Rio de Janeiro (1990), e em Comunicação Política (DEA) pela Universidade Paris I (Pantheon-Sorbonne), em Paris (1994), reconhecido como Mestrado em Ciência Política pela UnB (2009), e Doutor em Gestão, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa, Portugal (2007), também reconhecido pela Universidade de Brasília (UnB, 2010). É autor dos livros "A Persistência da Desigualdade" (BNB,1992), "Plano de Ação da Bacia Cultural do Araripe" (Secult-CE, 2006), "Reforma do Estado e Contexto brasileiro" (Editora da FGV, 2010) e de "Reforma do Estado e Cidadania: o contexto Maranhão" (Edições ISAE Amazônia, 2010), “Brasil: 200 anos de Estado, 200 anos de Administração Pública” (Editora da FGV, 2010) e “Rio de Janeiro: uma cidade, muitas capitais” (Editora da FGV, 2010), e de mais de cinquenta artigos de caráter técnico-científico publicados em livros, revistas e congressos, nacionais e estrangeiros.
15h - Painel 2 – Cultura, comunicação e democracia em tempos de transformação
As TVs e rádios públicas são estratégicas para que a população tenha acesso aos bens culturais e ao patrimônio simbólico do país em toda sua diversidade. Para tanto elas precisam aprofundar a relação com a comunidade, que se traduz no maior controle social sobre sua gestão, no estabelecimento de canais permanentes dedicados à expressão das demandas dos diversos grupos sociais, na adoção de um modelo aberto à participação de produtores independentes e na criação de um sistema de financiamento que articule o compromisso de municípios, estados e União. Organicamente ligadas à sociedade, podem ampliar seu leque de prestação de serviços, conjugando programações para diferentes meios (como a telefonia celular e a internet) e espaços educativo-culturais, como escolas, universidades, centros culturais, sindicatos e associações comunitárias.
Com Francisco José - jornalista e apresentador da TV Globo. 34 ANOS COMO REPÓRTER DA REDE GLOBO. MAIS DE 3 MIL REPORTAGENS NOS 5 CONTINENTES, NOS 2 POLOS, NOS 7 MARES... (A confirmar)
17h – CARVALHADA - Desfile, corrida de cavalos e jogo das argolinhas
18h30 Jantar
11/12/2010
08h30 – Coral Anjos do Cariri
9h - Painel 4 – Responsabilidade social das empresas e interação com os movimentos sociais
Pela ótica da sociologia as empresas são construções sociais no sentido clássico do termo, e questões como eficiência, competitividade e qualidade podem ser vistas a partir do papel social que cabe às empresas assumir em tempos de globalização e reformas para o mercado. Nos estudos sobre responsabilidade social percebe-se o crescente interesse das empresas com as relações estabelecidas junto aos públicos interno e externo, e assuntos relacionados ao meio ambiente, cultura, cidadania, inclusão social e defesa dos direitos de populações tradicionais estão presentes nos principais projetos promovidos pelas corporações de todos os portes. Nesse sentido, a interação das empresas com os governos e os movimentos sociais estabelece um importante elo para os investimentos no setor cultural.
10 h - Painel 5 – Pontos de Cultura e o protagonismo sociocultural
Os Pontos de Cultura transformando as comunidades, mobilizando práticas culturais, fomentando o protagonismo cultural dos indivíduos em suas localidades, e a sua contribuição efetiva para a transformação da realidade social através da inclusão sociocultural e o acesso aos bens culturais, tendo como resultado a criação de políticas públicas para o setor cultural.
Com Célio Turino – Mestre em História com habilitação em Cultura, Política e Cidades. Secretário da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura onde formulou o conceito e a coordenação do Programa Nacional de Cultura Educação e Cidadania – Cultura Viva, e Coordenação do Programa Viva São Paulo - Programa de lazer para a Cidade. Publicações: Na trilha de Macunaíma – Editora SENAC; O lazer nos programas sociais – (organizador) livro publicado pela editora Anita Garibaldi, 2003; Recreio nas férias – Uma estratégia para implantação de uma política pública de lazer; e Educação em tempo de férias – in Recreio na férias, vários autores – IMK, 2004; Futebol se joga na alma – in Esporte e sociedade; Ações socioculturais para a cidadania, vários autores – IMK, 2004. Autor de Pontos de Cultura: o Brasil de baixo para cima, 2009.
11h - Painel 6 – Identidade e diversidade cultural como direito das comunidades tradicionais
Apresentação da Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais que chama a atenção para a necessária integração da cultura nos planos e políticas nacionais e internacionais de desenvolvimento, e reafirma o direito soberano dos estados de implantar políticas de proteção e promoção da diversidade cultural em seus respectivos territórios.
Com Américo Córdula – ator e pesquisador em culturas populares, formado em Ciências da Computação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Foi coordenador do Fórum Permanente das Culturas Populares que idealizou junto com o Ministério da Cultura o 1º Seminário Nacional de Políticas Públicas das Culturas Populares, realizado em Brasília em fevereiro de 2005. Atualmente é o Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultural, órgão responsável pela condução das políticas públicas para os eixos da diversidade cultural tais como: culturas populares, culturas indígenas, cultura LGBT, culturas ciganas, diversidade etária, saúde e cultura, Rede Cultural da Terra e pescadores tradicionais. Faz parte da delegação brasileira no Comitê Intergovernamental da Convenção da Diversidade Cultural da UNESCO.
12h30 – Almoço
14h - Painel 6 - Cultura popular e sua contribuição para a preservação da identidade territorial
A cultura popular é o traço primordial de identificação das comunidades tradicionais e o principal elemento simbólico de ligação entre as diferentes gerações de um território. Sua preservação serve ao fortalecimento dos vínculos de parentesco, familiares e também pode ser apropriada para a criação de projetos que promovam a geração de trabalho e renda, o desenvolvimento local e territorial de forma sustentável, além de contribuir para a adoção e manutenção de práticas sociais que elevem a auto-estima. Cuidar da elaboração e implementação de políticas públicas em defesa das culturas populares é dever do Estado com a participação da sociedade civil.
Com Cláudia Márcia Ferreira - museóloga formada pela UNI-RIO. Diretora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular ao qual se integra o Museu de Folclore Edison Carneiro, instituição do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional vinculada ao Ministério da Cultura. Desenvolve programas e projetos voltados especialmente para o campo da museologia, do artesanato e da arte popular, tendo publicado artigos e textos em catálogos e outras edições institucionais especializadas.
15 h - Painel 7 – Trabalhos em redes e sua contribuição para o desenvolvimento territorial
Na sociedade moderna o trabalho em rede ganhou novo e importante significado, sua constituição tem diferentes arranjos que servem aos interesses dos públicos atendidos e serve para difundir a adoção de práticas sociais, culturais e econômicas, entre outras, buscando o desenvolvimento local ou territorial e a constituição de parcerias virtuais ou presenciais. Adotadas pelas organizações da sociedade civil, governos e empresas privadas, as redes funcionam como elemento impulsionador da cidadania, do desenvolvimento e da valorização das identidades culturais e territoriais.
Com Cássio Martinho – jornalista, professor e consultor em gestão de redes para uma série de instituições governamentais e ONGs. É professor dos cursos de pós-graduação em "Gestão Cultural" (Centro Universitário UNA) e "Políticas públicas para juventude" (PUC-MG). Autor do livro "Redes - uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização" (WWF Brasil, Brasília, 2003).
16 h Painel 8 – Consórcios intermunicipais e sua validade para o desenvolvimento territorial
16 h Painel 8 – Consórcios intermunicipais e sua validade para o desenvolvimento territorial
Com os novos arranjos públicos e a necessidade de ampliar os investimentos nas áreas de saúde, meio ambiente, educação, cultura e outros, os governos têm buscado alternativas que possam diminuir os custos nos seus projetos sem deixar de atender às demandas da sociedade e as suas obrigações legais. Uma forma adotada por diversos governos municipais foi a criação de consórcios intermunicipais, onde os custos, a gestão e os resultados dos projetos são compartilhados pelos integrantes desse arranjo. Com maior tradição em trabalhos com base de co-gestão participativa, a Região Sul tem avançado significativamente nesse assunto e acumulado experiência que hoje desperta o interesse das demais. A cultura, enquanto elemento de ligação e identificação de territórios tem sido um dos principais campo de estudo para iniciativas dessa natureza.
Com Vanoir Koehler – fundador e primeiro Secretário Executivo da Associação Gaúcha de Consórcios Públicos que hoje possui 310 municípios reunidos em 18 consórcios para atender uma população de 4 milhões de pessoas, um dos fundadores da Confederação Nacional de Consórcios, Coordenador da Interfederação dos Consórcios Públicos. Colaborou na criação de 23 consórcios no Brasil, é atual Secretário Executivo dos Consórcios da Região Centro do Estado do Rio Grande do Sul que reúne 33 cidades e 700 mil habitantes, Secretário Executivo do Consórcio Vale do Jacuí (RS) com 13 cidades e 210 mil habitantes, realiza palestras sobre a formação de consórcios multifuncionais abertos em câmaras setoriais e governança regional para prefeitos, secretários, vereadores e organizações da sociedade civil.
17h – Oficina de Artes do Povo – Cerâmica , Madeira, Renda Renascença com os Mestres da Cultura do Cariri
18h30 – Jantar
12/12/2010
08h30 – Sexteto Os Sertões / Filarmônica Taperoá
9 h - Painel 9 – Políticas públicas de educação aliadas à defesa da diversidade cultural
Pensar o planejamento da educação nos municípios é tarefa primordial do poder público e da sociedade local, seja através dos Conselhos de Educação ou dos Fóruns de Pais, Mestres e Alunos. Nos últimos tempos esse tema ganhou relevância com as decisões do Governo Federal que transferiu aos prefeitos a gestão das verbas públicas e a decisão pela criação de programas que promovam a inclusão, estimulem a diversidade e a gestão compartilhada, tendo um Plano Nacional como principal documento de orientação. Portanto, é fundamental que se estimule o diálogo entre as partes interessadas, e que as experiências de outras regiões sejam analisadas e os seus resultados sirvam de base à discussão local, sem deixar de fora o respeito e a valorização das características culturais regionais.
Com Bartira Ferraz Barbosa – possui licenciatura e bacharelado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1987), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1991) e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professora assistente da Universidade Federal de Pernambuco e Diretora de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão da UFPE. Tem experiência na área de História, com ênfase em História de Portugal e Espanha e do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história indígena, colonização portuguesa, cartografia histórica, arte, patrimônio e memória.
10 h Painel 10 – Políticas Publicas para a Cultura – Ministério da Cultura A atuação do Estado não substitui o papel do setor privado, com o qual deve, sempre que possível, atuar em parceria e buscar a complementaridade das ações. No entanto, cabem ao Estado responsabilidades intransferíveis, como garantir o acesso universal aos bens e serviços culturais e proteger e promover a diversidade cultural, com ênfase nas referências culturais minoritárias e nas que estão sob ameaça de extinção.
Com Tarciana Portella - Tarciana Portella é documentarista, poeta e produtora multimeios, com trabalho ligado aos movimentos sociais. Foi integrante do Conselho Estadual de Cultura, indicada pelo então secretário Ariano Suassuna, na época do terceiro governo Miguel Arraes. Desde 2003, é a chefe da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (MinC), indicada pelo ministro Gilberto Gil.
11h Painel 11 – Festival de Folclore promovendo preservação e intercâmbios das culturas dos povos - O Festival Internacional de Folclore consistem em encontros étnicos em que povos das mais distantes partes do mundo unem-se para mostrar sua cultura a outros povos, fazendo com que tal evento seja "palco do mundo", além de proporcionar a cada integrante de tal evento a experiência de ter vivenciado e assimilado outra realidade cultural, que servem de base no processo de reconhecimento da sua identidade.
Socorro Maciel - Advogada.,Produtora Cultural,.Folclorista.,Vice-Presidente da Secção Nacional do Brasil CIOFF.,Delegada Estadual do CIOFF - Secção de Pernambuco, Membro da Comissão de Relações Públicas do CIOFF Mundial.Diretora Executiva do Centro de Cultura Popular Luisa Maciel.,Presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, Presidente da Seção Nacional do Brasil CIOFF.
12h30 – Almoço
14h Painel - Troca de experiência dos Territórios - com apresentação das experiência de Pactos regionais , consorcio públicos buscando o desenvolvimento regional
Cariri Paraibano – Pacto Novo Cariri
Cariri Cearense – Fórum de Cultura do Cariri CE
Rio Grande do Sul - Associação Gaúcha de Consórcios Públicos
Agreste Pernambucano – Fórum de Cultura do Agreste Pernambucano
Rio Grande do Norte – Região do Seridó
Região Amazonas – Projeto AMAZONIAECOTUR – ARGONAUTAS
16h Encerramento